A nova mordida do Leão

A nova mordida do Leão

Um ano depois de tramitar, a Câmara dos Deputados finalmente deu seu aval para o texto do Projeto de Lei (PL) referente à reforma tributária. O assunto vai mexer no bolso de todos os brasileiros, seja trabalhadores, empresas e, claro, os investidores.

O PL ainda precisa receber a aprovação do Senado, onde dificilmente enfrentará resistências ou grandes alterações, conforme previsão dos analistas políticos. As expetativas é que os pontos principais deverão ser mantidos.

A fatia dos cidadãos isentos do Imposto de Renda (IR) aumentou, mas esse é apenas uma das novidades. Conheça as demais:

  • Criação da cobrança de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos pelas empresas. Desde 1995 havia isenção;
  • Para criar uma espécie de compensação para as empresas O IR para PJ cairá de 25% para 18%;
  • As grandes empresas terão uma carga tributária maior, vai subir de 34% para 37% (para aquelas que ganham mais de R$ 4,8 milhões por ano);
  • Ainda em relação às empresas, o texto propõe fim dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP), obrigando-as a distribuir todos os proventos em forma de dividendo;
  • Já a tributação de lucros e dividendos será feita direto na fonte para quem for receber;
  • Redução de 1 ponto percentual na alíquota de contribuição social sobre lucro líquido (CSLL), que passa a ser 8% (porém a queda está condicionada à revogação do PIS/PASEP e da Cofins).

 

E você, o que achou? |Tudo na vida tem dois lados, como diria o velho ditado. E neste caso, realmente parece se aplicar!

A notícia de tributação aos investidores não é animadora, porém, por outro lado, a diminuição da carga tributária pode existir a possibilidade de o lucro ser maior, já que a proposta prevê a diminuição do IR para PJ. A ideia é que as empresas consigam reinvestir os lucros nas próprias atividades.

Se por um lado o investidor terá o seu lucro reduzido, ele ganhará maior retorno na forma de ganho de capital com a valorização de suas ações.

Vantajoso também é o “come-cotas” antecipado do IR sobre o ganho de certos fundos abertos que acontecerá uma vez ao ano e não em maio e novembro como acontecia. Só os fundos de ações estão livres do “come-cotas”. Fundos exclusivos vão ganhar “come-cotas” de 15% uma vez ao ano.

A atividade de Day trade também sofrerá alterações. A alíquota cai de 20% para 15%. O ganho em Bolsa com ações, derivativos e ETFs passarão a ter o IR recolhido trimestralmente e não mensalmente como é hoje.

Os lucros com as vendas de ações em operações comuns seguirão isentas.

Para quem tem investimentos no exterior pouco mudou. A alíquota sobre o ganho de capital na atualização é de 6% em vez dos 4% atuais.

Para LCI, LCA, CRI e CRA: continuam isentos.

 

Para conferir a íntegra do texto, clique aqui:

O mar está para peixe com o Global BDR

Imagine se você fosse sair para pescar. Equipamentos a postos e olhar atento para garantir a pesca do dia.  Gostaria de ter à disposição um mar de oportunidades com peixes variados ou se contentaria em pescar em um aquário minúsculo com poucas espécies? Certamente responderia sem pensar que a primeira opção parece a mais coerente. E é assim com os investimentos. Ter boas oportunidades e com menor risco significa aumentar a proteção aos seus investimentos com a possibilidade de bons lucros.

Esta é a proposta do recém-lançado fundo da XP Investimentos, em parceria com o Morgan Stanley Investment Management no Brasil, instituição financeira americana que existe desde 1975. Com uma estratégia que já carrega há 13 anos no exterior, o Global BDR Advisory FIC FIA pesca justamente novas oportunidades de empresas listadas mundo afora , diferentemente dos demais fundos que ficam restritos ao “aquário” da B3. Em proporções, seria como optar por 57 mil alternativas de companhias, ao contrário das 400 listadas na Bolsa brasileira.

Expor seu capital às oportunidades lá fora é ter acesso a um volume negociado imensamente maior, assim como a liquidez. É também ter passe livre para internacionalizar seu dinheiro, que lá fora acaba sendo pouquíssimo influenciado pelos fatores relacionados à economia local.

Apesar de existir há menos de um mês no Brasil, o Global BDR já possui uma estratégia bastante consolidada no exterior. Com uma carteira concentrada em 20 empresas v.s. o índice de referência MSCI World com 1559, o fundo tem como premissa ter poucas e boas empresas sob sua administração em diferentes setores, incluindo os ligados ao consumo discricionário, como bebidas, moda, perfumes, cosméticos e joalheria. Nomes como o grupo LVMH, o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo, Ferrari, Alibaba e Microsoft fazem parte desta lista.

As 10 principais posições representam mais de 65% da estratégia do Global BDR, que possui um horizonte voltado ao longo prazo (de 2 a 3 anos mínimos).

Para quem busca algo novo no mercado, a maré é boa! Com apenas R$ 100 é possível investir no fundo, que oferece resgate em até três dias. O Morgan Stanley IM oferece também, por meio da plataforma da XP Investimentos, uma versão hedgeada do fundo e outra exposta ao dólar.

O Global BDR já possui R$ 5 milhões investidos aqui no Brasil e ultrapassa os US$ 3 bilhões no exterior. O fundo tem duas alavancas de retorno: a primeira é relacionada com a análise de fatores, ou seja, busca-se identificar qual estilo – Valor, Crescimento ou Qualidade – deve ter mais catalizadores positivos nos próximos 12 a 18 meses, e a segunda tem a ver com a seleção de ações que refletem tais estilos para compor o portfólio.

Vale lembrar que um fundo BDR é aquele que abre as portas para que você invista no exterior mesmo estando no Brasil. Trata-se de um fundo composto por certificados que representam ações – os BDRs – emitidas por empresas em outros países, mas que são negociadas no pregão da B3. Ou seja, com ele você tem a possibilidade de navegar em mares nunca antes desbravados, diversificando sua carteira, reduzindo a exposição do seu dinheiro ao chamado risco-Brasil e de uma forma simples, sem precisar abrir uma conta no exterior.

Boa pescaria!

Retorno Ibovespa

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